2007-11-24

2007 08 21 - Lübeck: Marzipan, Piratas, Demônios, Caveiras e Cavaleiros



Lübeck tem, de diferente, a fama de ser a cidade de origem do Marzipan. Este é um produto bastante popular no país. É feito com amêndoas, tem a textura de balas de leite e o sabor é doce, mas não muito. Vende-se principalmente em barras (que nem doce de amendoim cremoso) e como recheio de chocolate. Não encontrei dois sites que dissessem a mesma coisa sobre a história dele, de como surgiu.


Prefeitura. Na foto abaixo, um detalhe que mostra o ano de construção do prédio.





Ops, Brasil na área! Observem o detalhe na bicicleta.




Lübeck marcou a estréia do "alfação", a capa de chuva da Marcia.


Porta de entrada de uma antiga casa de tratamento de doentes.



Salão principal e capela do mesmo lugar: muita riqueza de detalhes, pouca luz natural: uma caverna enfeitada.


Aqui, um exemplo de detalhe do lugar.


E aqui, um dos quartos locais. Tudo muito pequeno e apertado. Parece a casa dos 7 anões da Branca de Neve. Talvez fosse adequada aos alemães de 500 anos atrás, que eram realmente menores do que hoje em dia.





Tirei esta foto pra contar um pouco sobre farmácias e drogarias, que não são a mesma coisa na Alemanha. Drogarias vendem coisas como cosméticos, perfumes, pasta de dente, creme de barbear e até chocolates e doces, além de remédios não alopáticos. São como lojas de conveniências. Farmácias (Apotheke) vendem somente remédios alopáticos e homeopáticos, e só, e todas têm uma placa com a letra A vermelha, como a que se vê à direita. A grande maioria dos remédios requer receita.



O demônio chifrudo, dizem, dá sorte para quem o toca. Já o outro, de blusa vermelha...



Caveira à mostra: vitral de raio-X?



Vitrine da loja de Marzipan mais famosa da cidade. Ela é muito grande e estava abarrotada de gente. No andar de cima, há um café & restaurante, igualmente lotado.



Esta é a sala de entrada de um castelo, no qual a nobreza se reunia nos tempos medievais. Fica no centro da cidade.



Os lustres dessa sala mostram a riqueza ostentada.



Isso aqui é bem legal. Essa imagem não é uma pintura, nem escultura, mas uma colagem. Cada detalhe é um pedaço recortado de madeira. São duas metades que se abrem como portas (reparem as dobradiças nos lados)...



... e, por dentro, esta outra figura, feita com a mesma técnica, e contando um pouco da história local.



O amigo Erick, neste salão onde a política acontecia há 400 anos, na cidade.



Essa é uma das poltronas. O lugar serviria para se filmar um filme de Rei Artur, ou algo assim.



À noite, restaurante com navios e outros bichos pendurados no teto.







As mesas do restaurante são enormes, para 20 pessoas, mais ou menos. E não há cadeiras. Esse é um detalhe da borda dos bancos, em que a gente se senta lado a lado.


Marcia tomando uma Weißbier, Cerveja Branca. Ela vem do trigo e é turva - reparem que não se vê a mão dela por trás do copo.



2007 08 22 - Rostock e o Mar Báltico



Se depender da aparência, eu posso dizer que Rostock é a cidade que eu escolheria para morar, entre as que conheci na Alemanha até agora. Ruas largas, calçadas idem, aparência mais moderna. E, como sempre, tudo limpo, muito limpo. E olha que não sou muito fã de mar...







"Proibido atravessar a rua bancando o surfista em cima da bicicleta".
Claro que é brincadeira... Significa proibição para pedestres e ciclistas.



Aqui, ainda não é mar. É um braço dele que forma um lago.



Um lago grandinho, por sinal.



Outra visão do porto.


Estão me vendo na foto? Portos e megalomania andam juntos.



Foto típica de turista. Mas eu falei que a cidade é bonita; então, tenho que mostrar.

Alemanês: Biergarten é Jardim da Cerveja. Desce meio litro pra cada um, bitte!




Apresento a vocês o Mar Báltico, mais conhecido por aqui como Mar do Leste (Ostsee). Ele é litoral de Alemanha, Polônia, Lituânia, Letônia, Estônia, Rússia, Finlândia e Suécia. Tranquilo, gelado e praia cheia de pedrinhas.



Alemanês, parte 2: FKK significa Frei Korper Kultur, Cultura do Corpo Livre! Foi uma surpresa quando nos deparamos com o traseiro de um senhor... Um trecho da praia é para nudismo. Mas não fiquem sonhando. Nadinha de mulheres curvilíneas e moços sarados.



Dia chegando ao fim.



Restaurante grego, pra terminar o dia. Mais um rango internacional. E não foi caro - felizmente, pois não foi por conta da Humboldt.




2007 08 23 - De volta a Berlin

Fiz essa foto enquanto esperávamos pra entrar no Parlamento.


A nossa viagem de 12 dias, passando por 12 cidades, terminou aqui. Não foi nossa primeira ida à capital alemã, mas tivemos uma oportunidade que poucos têm: a de conhecer o Deutsche Bundestag (Parlamento Alemão) por dentro. Aqui, reúnem-se os ministros, senadores e o primeiro-ministro para falar sobre assuntos de ordem nacional - política externa, militarismo, asilo a estrangeiros, manutenção de rodovias, segurança das fronteiras, financiamentos para pesquisas (estes são tidos como uma das coisas mais importantes por aqui, "igualzinho" ao Brasil).

Finalmente, alguém pra me explicar como se joga beisebol. Erick, o cubano, durante o percurso de Rostock a Berlin. Esse é um esporte mais popular na ilha de Fidel do que futebol.



O Parlamento Alemão. Eu tirei a foto de um extremo do grupo de cadeiras do alto. O outro extremo está na foto, à esquerda, cheio de gente. Que ironia... Os parlamentares estavam em período de férias, e não pudemos vê-los trabalhando. Eles não têm mesma a montanha de mordomias e dias de folga que os brasileiros.



Nestas paredes do Parlamento, os russos, ao final da Segunda Guerra, quando tomaram a cidade, deixaram sua marca.


Muro de Berlin. Eu tentei, mas não deu pra levar pra casa, de lembrança.


Mais de 1 quilömetro de extensão: este é o pedaço mais comprido que restou, depois de 1989. Todinho pixado por artistas.


Olha nós na fita, incorporando-nos à massa...


A construção medieval e a torre de tv do século 20.



Tentamos matar a saudade de churrasco neste restaurante argentino. Mas, como quase tudo aqui na Alemanha, havia pouco sal na carne...


Fim desta viagem. Saldo de muita diversão, muita comida diferente, muita cultura e alguns novos bons amigos.


2007-11-22

2007 08 18 - Münster

Detalhe do prédio da prefeitura. Chique no úrtimo!

Não sei bem o que falar de Münster. Talvez eu deva voltar àquela máxima do nosso companheiro chileno, Jean-Pierre: "Um castelo, um muro, uma igreja..." Mas sempre aparece algo diferente. Eu contarei na legenda das fotos.



Essa torneira é algo diferente. Mas só no Brasil, acho... Aqui, há em muitos lugares. Uma alavanca, em cima. Quanto mais se levanta, mais água sai. Quanto mais virarmos pra esquerda, mais quente; pra direita, mais fria.


Essa foto tem uma razão de ser, pois foi a grande (e sofrida) diferença em Münster. A guia (de preto, à direita) deu-nos um chá de blá-blá-blá sem que a gente saísse do lugar! Eu marquei, foi mais de meia hora.


Rua principal do comércio. Parece não ter erro: as cidades alemãs, especialmente as pequenas, são muito cuidadosas no quesito limpeza.



Outra foto da prefeitura - um pouco mais aberta, apenas.



Igreja feita por algum megalomaníaco, provavelmente.


Não, não é entrada de um parque de diversões, nem de um jardim da infância, nem de um haras, nem de uma loja de brinquedos. Nem a guia nos explicou o significado deste fenômeno no meio da calçada, que sequer tem uma placa com nome ou história, Ou, se tiver, tá bem escondida e deve ser pequena...



Lugarzinho ajeitado pra tomar umas. Alguém aí tá vendo um toco de cigarro ou papel de bala?

Esta construção tem um desenho diferente. Fica no sentido transversal do quarteirão. O portão preto está bem na esquina. Outro detalhe é que a guerra destruiu o prédio, e só havia essa parede frontal que se vê, até que ele fosse restaurado.


Obra de arte moderna, no pátio frontal do prédio da foto anterior. Devia chamar-se "Apologia ao Caos", o que acham?



Êpa, tire o olho gordo do meu rango!