2008-01-21

De volta a Kassel, Hannover e Northeim (parte 2)

Parque da prefeitura - aqui também o lago estava congelado.

Em Hannover, passamos pelo estádio de futebol e fiquei tentado a voltar a um depois de 22 anos. Vale o aparte: a última vez que fui a um campo foi em Campinas, 1987, final do Campeonato Brasileiro entre São Paulo e Guarani. Resolvemos ficar no meio da torcida bugrina e senti o que é estar na idade medieval, num coliseu cheio de bárbaros nas arquibancadas. A experiência me fez desistir da idéia de pôr os pés de novo num estádio, até porque em casa a gente tem replay, ângulos diferentes, conforto do sofá - e aqui na Alemanha, principalmente, não tem o Galvão Bueno! Os locutores aqui tem outro estilo, pra nossa alegria.
Por aqui, talvez faça uma exceção e assista a um jogo.


Rastros da neve já no caminho para Hannover.

Centro de Hannover ainda com atrações natalinas, apesar de já ser metade de janeiro.


Parque da prefeitura.


Ainda no parque, com um cenário de inverno.




Esse é o estádio do time local. Não é aberto para visitas fora dos horários de jogos.


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O programa em Northeim foi o mais esperado por mim e valeu: fomos ao teatro de marionetes, que apresentava uma fábula dos irmãos Grimm, "A Lua". Coisa de criança? Também. Mas duas coisas devem ser destacadas: 1) os atores são versáteis. Fazem os personagens usando o próprio corpo, colocando máscaras; com marionetes pequenas, num palco miniatura; ou, vestidos de preto para que não sejam vistos, manuseiam bonecos que têm em média um metro de altura. Foi difícil tirar fotos, então sugiro o http://www.theater-der-nacht.de/ e clicar em Spielplan (programação) pra ver algumas. E 2) além de versáteis, eles são muito bons! Bem, fiquei ainda mais feliz, porque entendi uns 50% do que foi falado. Acabei sendo intérprete da Elisa.



Antes da peça, um cappuccino com torta. Os pratos e a caneca retratam o local e bonecos.
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Infelizmente, só consegui tirar duas fotos da peça e, ainda assim, fora de foco.
Na primeira, um palco de fantoches e, na segunda, esqueletos manipulados pelos atores, estes vestidos de preto.








De volta a Kassel, Hannover e Northeim (parte 1)

Estamos ficando especialistas em montagens desse tipo...


Com Elisa por aqui e a grana curta pra encarar hotel, fomos passear nas cidades mais próximas. Fui com ela a alguns pontos conhecidos e aproveitei pra ver outros que pra mim eram novos.
As diferenças principais neste passeio em Kassel: o castelo de Hercules (vejam postagem
http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=32541468&postID=9217774971884939272) estava branco! A neve cobriu muros, escadas, calçadas. E há outra coisa legal que verão nas últimas fotos.




Puro gelo e uma parede branca no céu.










A influência da luz do céu nas fotos feitas de dentro.










Como já tinha visto o castelo, dessa vez o que me chamou a atenção foi a paisagem em volta.

















Tudo isso era verde, em setembro. Vale a pena olhar a outra postagem sobre Kassel e comparar.





Entre as árvores, o vento é barulhento e o frio, mais cortante.


Cascata congelada. O som é um misto da água que corre e os estalidos da que endureceu.



Esta foto também vale ser comparada com a da outra postagem. Era um túnel verde e fechado.



O grande astro do dia: o lago congelado. Ele não estava branco, como parece aqui, mas transparente. Nesta foto, reflete o branco do céu.



Coloquei o pé, mas não me animei a ficar com os dois sobre a água... Vai que quebra!



Na parte não congelada, os patos aproveitavam pra se manter em forma.

Aqui também tem Kibon, mas com outro nome.

2008-01-12

Faltou do ano passado - parte 3: diversos

Acreditem: isto foi o sol de meio-dia, na semana anterior ao Natal.

A sorte grande bateu à minha porta. Na primeira e até agora única vez que joguei na Sena aqui (o nome é Lotto), ganhei! Sério: acertamos (dois colegas do Alemão e eu jogamos, no dia em que recebemos o Zertifikat Deutsch) 3 números em 6 possíveis, e recebemos a enorme quantia de 10 euros (quase 30 reais!).
Olhem o comprovante, acima.


Laranjas "siamesas": Parece que há uma dentro da outra. Quando vi esta, achei que era raridade. Mas não é.




Duas fotos do nosso Natal dos Abandonados: éramos uns 15, na maioria brasileiros, reunidos. Todos longe da família.





Nesta notícia, na Revista da Semana, chamou-me a atenção o número de crimes registrados na Alemanha. Considerando que o país tem 2077 cidades, o número médio anual por cidade é menor que... 2!



Ainda tenho mais uma postagem referente ao ano passado. Aguardo a volta da Marcia pra obter umas informações... Té mais.

Adidas - vai aprendendo aí

Pois é, às vezes a gente passa a vida inteira ouvindo e falando algo erradamente, e não há um especialista por perto pra corrigir. Hoje, aprendi que a pronúncia da famosa marca alemã de material esportivo é outra.
Se vier pra cá, não diga ADIIIIIIIIDAS, mas sim ÁÁÁDIDAS (claro que não precisa esticar tanto a vogal...).
Pra não dizerem que sou machista, ilustrei esta curtíssima postagem com um homem e uma mulher usando a marca.

Até a próxima postagem, espero que mais inspirada.









2008-01-05

2007 11 18 - Faltou do ano passado (parte 1): Northeim: marionetes e casas condenadas


Em Northeim, a mais ou menos 12 minutos, 32 segundos e 54 centésimos de Göttingen indo de trem, vive um casal de amigos: Michelle, brasileira, e Mathias, alemão. Ele foi nosso tradutor no casamento (vejam http://zeelias65.blogspot.com/2007_08_01_archive.html).
Fomos pra visitá-los e conhecer a cidade, de 20 mil habitantes. Nossa andança teve dois destaques: primeiro, algumas casas condenadas, como a da foto acima. A imagem não está distorcida, e a casa não foi feita por crianças. Os conhecimentos de engenharia locais é que talvez não fossem tão poderosos, duzentos ou quinhentos anos atrás. E o segundo é uma oficina/teatro de marionetes - cuja arquitetura, ao contrário das casas condenadas, além de sólida é excêntrica. Pena não haver programação no dia, pois as crianças (inclusive eu) iriam gostar. Ficou pra outra ocasião.



Conosco, foram Maria Ângela e os dois filhos.



Toda cidade alemã teve, ou ainda tem, um muro perimetral.



Podadores de árvores.



Ótica ou bicicletaria? Resposta no fim da postagem.



Qual o significado do nome deste hotel? Meia chance pra você. Não vale usar dicionário. Resposta também no fim da postagem.



Em pleno calçadão, sino que pertenceu a alguma igreja que não existe mais. A turma tava com pressa e a leitura do texto ficou pela metade (nos 10%, pra ser mais sincero).



Mais um exemplo da provável falta do conhecimento medieval do significado de "paralelo". Apesar disso, esta casa não está condenada e abriga lojas e residências.



As plantas ficam do lado de dentro. Questão de sobrevivência!



No fundo, à direita, a oficina de fantoches.



As primeiras coisas estranhas encontradas, lado a lado.



A rainha sentada em seu trono, vigiada por uma cabeça de "sei-lá-o-quê".



Passagem secreta para quando vem o fiscal da receita. Ou para jogá-lo lá, não sei.



Quando eu crescer, quero ter uma fantasia dessa!



Desconfio que temas mórbidos sejam preferência por aqui...



Na verdade, as fábulas locais é que têm personagens estranhos. Os irmãos Grimm que o digam.



Enquanto espera quem está no banheiro, sente-se ao lado de uma companhia agradável.



Alguém já viu casa com nariz? Bem, antes que perguntem: não fui aos fundos da casa pra conferir se tem outra anatomia em destaque.



Nossa! Nóis tamo impressionado!


Respostas: ótica e tesoura.