2007-12-02

2007 11 12 - Frankfurt, ida ao consulado


No dia 12 de novembro, precisei viajar a Frankfurt. Motivo: assinar uma autorização de emissão de passaporte para Elisa. Ela virá pra cá dia 16 de dezembro.
A história foi sofrida. Num primeiro instante, a mãe dela teve a informação de que bastaria que eu mandasse um documento assinado ao Brasil, que teria então firma reconhecida em cartório - o documento, não o Brasil. Não virou. As regras mudaram e a Polícia Federal não aceita mais assinatura por comparação, que é outro nome para o reconhecimento de firma. O documento deve ser assinado na presença de uma autoridade. Eis o motivo, então, da viagem: autoridade, no caso de quem está no exterior, é sinônimo de Embaixada ou Consulado. E tive que ir logo, pois o prazo no Brasil para o passaporte ficar pronto estava se esgotando.
O transcorrer das coisas foi todo tranquilo: trem direto daqui pra Frankfurt. Na estação central, lá, uma moça me explicou como tomar o metrô para o consulado (eu já tinha comigo o nome da estação). Desci a um quarteirão do Consulado do Brasil, esperei por um tempo que considerei normal para ser atendido, uma hora. Nessa espera, tive uma grata surpresa, que está na última foto. Depois, tive que sair, ir a um banco pagar duplicata, pois o consulado não aceita dinheiro, e a uma papelaria... Bem, fui à papelaria graças ao único ponto negativo da história: o documento só ficaria pronto uma semana depois; tive que comprar um envelope e selo para que o enviassem pelo correio.
Sufoco! ainda gastei 60 euros aqui, quando a carta chegou, para despachar o documento em caráter de urgência para o Brasil. No fim das contas, ele chegou lá na data-limite, e a vinda da Elisa pra cá está garantida.

Lições tiradas desta história, e também da odisséia dos documentos do meu casamento:
1) Em se tratando de documentos entre dois países, a primeira coisa é começar a providenciá-los o quanto antes. Uns seis meses, ou mais. Os 60 euros poderiam ter sido apenas 8, se houvesse um prazo razoável para o envio. E não se passa tanto aperto com prazos!
2) Informe-se de tudo, rigorosamente tudo. E procure a pessoa certo no lugar certo. Se o negócio é no setor de emissão de passaportes da Polícia Federal, não fique seguro porque alguém no Juizado de Menores (que emite autorização de viagem para menores) lhe deu informação. Se se tratar de tradução, procure um tradutor do Estado em que o documento foi emitido.
3) Comprar passagem, só depois de ter todos os documentos necessários. Como isso também é algo que requer antecedência, mais uma razão para começar tudo bem antes.

As fotos de hoje são da estação ferroviária principal (alemanês: Hauptbahnhof) de Frankfurt.


O significado do número 2 na parede do trem: vagão para Segunda Classe. Paguei outro mico: não sabia, e entrei no da Primeira... A gente, morando no exterior, pode abrir um viveiro de micos.


Algumas vezes movimentada,...


...outras vezes, vazia.



Propaganda pra todo lado. Vejam nesta foto e nas duas seguintes.







Lixo separado: papel, orgânico, vidro e plástico. O modelo de cesto é esse em tudo quanto é estação de trem e metrô.


Uma grande surpresa: encontrei a Fernanda Dechichi, dentista de Poços de Caldas, no consulado. Ela foi minha colega de classe no (atenção, dinossauros poçoscaldenses) Colégio Marista, na quarta-série, em mil novecentos e 14 Bis! Mora por aqui há três anos.

1 comment:

Adriano Mussolin said...

HEhehe...
Como diria uma amiga de Caldas:
"Êta mundo apertado..."
Um abraço

Adriano Mussolin