2007-07-09

2007 06 30 - Kassel, Documenta

Rumo aos ingressos.


A tradicional feira de arte Documenta, famosa no país, acontece de cinco em cinco anos desde 1952. Para quem é do ramo, um prato cheio. Há desde a arte tradicional - pintura, escultura - até maluquices como um caixão com forro vermelho cercado de velas acesas, ou um pano de pára-quedas estendido em uma parede preta ao lado de um quadrinho branco com duas linhas retas perpendiculares riscadas, coisas que absolutamente não significam arte, em minha opinião, e das quais irei poupá-los aqui... Entendo arte como algo que demonstra alguma técnica aprendida e que tem necessariamente uma função decorativa e/ou comercial, e eventualmente representa uma época ou lugar histórico.


Apresentando, à esquerda, nosso casal amigo Matthias e Michelle. Ele de Hamburgo, ela carioca.


Na entrada do primeiro prédio, onde...


...havia um salão cheio de fotografias de fachadas antigas de comércio...



...e filmes viajados, entre pedras, tapetes e outras coisas que há quem chame de arte.



Na entrada do segundo salão.



Que tem bichões de pelúcia e...


...tapetes realmente artísticos.


Essa girafa é resultado de uma arte chamada taxidermia, mais conhecida por "bichos empalhados". Nada de especial, a não ser pelo fato de que esta nossa amiga morreu de... susto! Isso foi num bombardeio na guerra da Iugoslávia, há cerca de 15 anos.


Isso aqui também foi interessante: um grupo de dançarinos em volta de panos amarrados e pendurados. A dança alternava momentos no chão com outros tendo os dançarinos entrelaçados aos panos, como na foto.



Tapetes curiosos de Israel - ou com alguém fã da bandeira desse país.


Legal: bichos decorativos feitos com galões plásticos.



Outra brincadeira a partir de galões resultou nisso aqui, um misto de bote com tanque de guerra.



Essa foi boa: a obra desta foto, feita com portas apanhadas de demolições, desabou com o vento e ficou como se vê abaixo. O detalhe é que o autor depois declarou que o vento deu o toque que faltava!




Pra não perder o costume, alemães fazem miniaturas.

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